ORDEM DO DRAGÃO
Sigismundo (rei da Hungria)
A Ordem do Dragão (Drachenorden, em alemão; Societas Draconistrarum, em latim) era uma instituição parecida com as ordens cavalheirescas do tempo, baseada na Ordem de São Jorge (1318).
Rainha Bárbara Cilli
Foi criada em 1408 pelo sacro imperador romano Sigismundo (rei da Hungria) e sua rainha Bárbara Cilli, principalmente com o propósito de proteção para a família real.
Em seu estatuto, a ordem também exigia defender a cruz e batalhar contra seus inimigos - nesta época os Turcos. A ordem original tinha vinte e quatro membros da nobreza.
Em 1431, Sigismundo chamou à Nuremberg quem ele considerou útil para formar alianças políticas e militares, cujo objetivo primário era iniciar o grupo na Ordem do Dragão.
Um destes era Vlad II Dracul (pai de Vlad o Empalador), um pretendente ao trono da Valáquia (parte agora da Romênia).
Vlad II foi voivoda (príncipe) da Valáquia (1436-1442;1442-1447)
Vlad II Dracul
A Ordem do Dragão adotou como seu símbolo em 1408 a imagem de um dragão circular com sua cauda enrolada em torno de seu pescoço. Ademais, o termo “dracul” tem suas origens na palavra em latim “draco”, significando “O Dragão”. Conseguiu o trono valaquiano após sair do exílio na Transilvânia e vencer o príncipe Alexandru I.
Adotou o nome Dracul (Dragão) após ser ordenado Cavaleiro da Ordem do Dragão peloSacro Imperador Romano e Rei da Hungria Sigismund von Luxemburg, em defesa da Europa contra a expansão otomana.
Vlad era filho ilegítimo de um antigo voivoda, (Mircea cel Bătrân), também conhecido por Mircea, o Velho.
É mais lembrado pelo reinado de seu segundo filho, Vlad III Draculea (filho do Dragão) Drácula.
Vlad Dracul foi assassinado em 1447, juntamente com seu filho primogênito Mircea.
Vlad II era orgulhoso deste símbolo e seus brasões incorporaram um dragão; tanto que adotou “Dracul” em seu nome.
símbolo da Ordem do Dragão
Seu filho Vlad (mais conhecido como Vlad o Empalador) usou o nome “Draculea” no contexto de “filho de Dracul” ou “filho daquele que foi membro da Ordem do Dragão”, uma vez que foi usado como título de honra.
Vlad o Empalador
A palavra “dracul”, entretanto, possuía um segundo significado (“diabo”) que foi aplicado aos membros da família Draculea por seus inimigos e possivelmente também por camponeses supersticiosos.
Após o falecimento de Sigismundo em 1437, a Ordem do Dragão perdeu sua importância.
Em 1462, Vlad Țepeș perdeu o trono para seu irmão Radu, que havia se aliado aos turcos. Preso na Hungria até 1474, Vlad III morreu dois anos depois, ainda tentando recuperar o trono de Valáquia.
Vlad III foi exilado de suas terras por um breve período em 1448, de 1456 a 1462 e por duas semanas no ano de sua morte (1476).
Atos de Tortura
Vlad III, Príncipe da Valáquia (Sighișoara, c. 1431 – Bucareste, dezembro de 1476), comumente conhecido como Vlad, o Empalador (em romeno: Vlad Țepeș, AFI: [ˈvlad ˈt͡sepeʃ]) ou Drácula, foi príncipe (voivoda) da Valáquia por três vezes, governando a região em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.
Historicamente Vlad é mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, cujo expansionismo sofreu sua resistência,e pelas punições excessivamente cruéis que impunha a seus prisioneiros.
É lembrado por toda a região como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, e é um herói popular na Romênia e na Moldávia ainda hoje. Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo e sendo taxado de louco, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, por sua ferocidade contra os turcos, e como governante que não tolerava o crime entre sua gente.
Durante seu reinado, ergueu grandes mosteiros. Fora da Romênia, o voivoda é célebre pelas atrocidades contra seus inimigos, que teriam sido a inspiração para o conde Drácula, vampiro de Drácula, romance de 1897 do escritor irlandês Bram Stoker. Após a invasão de Valáquia pela Hungria, em 1447 Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Em 1456, Vlad Țepeș retornou à região e retomou controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade.
Em 1462, Vlad Țepeș perdeu o trono para seu irmão Radu, que havia se aliado aos turcos. Preso na Hungria até 1474, Vlad III morreu dois anos depois, ainda tentando recuperar o trono de Valáquia.
Vlad III foi exilado de suas terras por um breve período em 1448, de 1456 a 1462 e por duas semanas no ano de sua morte (1476).
Segundo pesquisas, comprova-se que houve situações em que Tepes mandava empalar
famílias inteiras, e usava seus principais métodos de tortura contra os soldados de tropas inimigas.
Outra situação conta que mensageiros deMehmed II foram à corte de Tepes. O mesmo ordenou que eles tirassem seus turbantes. Contudo eles se recusaram em referência ao respeito de sua cultura. Com isso, Tepes ordenou que pregassem os turbantes nas cabeças dos mensageiros.
Segundo uma lenda de Vlad III, ele foi conhecido por melhorar as condições do reino através de atos hediondos, conseguiu reduzir os furtos através de grande repressão e medo, teria também conseguido acabar com a pobreza em 1 dia, onde ele convidou todos os pobres do reino para um jantar em seu palácio e ao chegarem foram trancados em um recinto onde Vlad ateou fogo.
Transilvânia
A Transilvânia (em romeno Transilvania ou Ardeal, em húngaro Erdély, em alemãoSiebenbürgen) é uma região histórica da Europa Central que constitui a zona centro-ocidental da Roménia. A sua capital é a cidade de Cluj-Napoca. A região é mundialmente conhecida graças a Vlad Țepeș, o Drácula, nascido na localidade de Sighişoara e príncipe (voivoda) da Valáquia durante a Idade Média. Consequentemente, a região é a "Meca dos vampiros.
Região histórica da moderna Romênia, situada no interior do arco formado pelos Cárpatos. Formou o núcleo da Dácia romana após 106 d.C. e, depois da evacuação romana, em 270, sua história não apresenta registros, até a região ser conquistada pelos húngaros, em 900. Em 1003, foi incorporada ao Estado húngaro, mas manteve sua autonomia, garantida pela 'união fraterna' (1437) das 'três nações' (os nobres descendentes dos colonos sícula ouszékely, saxões e magiares). Em 1241 a região viria a ser arruinada por uma invasão mongol, liderada por Kadan, Guyuk e Subotai. Algumas cidades como Braşov, Timişoara, Bistriţa eOradea foram destruídas pelos invasores. A região viria a sofrer um novo ataque mongol em1285.
A independência foi assegurada em 1566, quando a Transilvânia tornou-se um principado sujeito à soberania otomana.
O século XVII foi a sua 'idade do ouro', por ser reconhecida como potência internacional. Em1699, os otomanos reconheceram o domínio austríaco Habsburgo na Transilvânia. Durante oséculo XVIII, os Habsburgo privaram as três nações de muitos de seus direitos e liberdades, e o número de romenos na região cresceu até alcançar mais da metade da população total. Não foram reconhecidos politicamente como uma 'quarta nação' e sofreram discriminação religiosa por parte dos cristãos ortodoxos gregos.
Sob domínio austríaco, na primeira metade do século XIX, a Transilvânia tornou-se parte integral da Hungria, com a criação do Império Austro-Húngaro (1867).
Em 1918, os romenos da Transilvânia proclamaram sua adesão à Romênia, confirmada pelo Tratado de Trianon (1920). A Hungria anexou cerca de dois quintos do território durante a Segunda Guerra Mundial, mas foi obrigada a devolvê-los em 1947. A redistribuição das terras e a política forçada de assimilação cultural envolvendo romenos e húngaros continuou sendo causa de atrito entre os dois países. Houve conflitos étnicos em Bucareste (1990) e a União Democrática Húngara da Romênia foi criada, vencendo as eleições realizadas em 1992. Essa região ficou popular porque reza a lenda que no local residia o Conde Drácula.
ORDEM DO DRAGÃO
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segunda-feira, julho 30, 2018
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